| 
                   Foto:  https:facebook.com 
                    
                  PAÚL TORRES ARROYO 
                  (  PERÚ  ) 
                    
                  De  Huaral, Perú, 1959. 
                    Pseudônimo:  Torresito.  
                    
                  TEXTOS EN ESPAÑOL   -    TEXTOS EM PORTUGUÊS 
                    
                  
                  BENDITO  SEA TU CUERPO. Resumen del 1er Concurso Mundial de Poesia Erótica – Perú,  2007.  Compilador: José Guillermo Vargas. Lima, Peru: Ediciones  Ventana Andina, 2008.  358 p.   15 x 21 cm.   No. 10 735 
                    
                    
                  QUÉ  CORTA FUE LA NOCHE 
                     
                    Absorbiendo los sueños, las penumbras, 
                      la  oscuridad errante del silencio, 
                      un  excitado cielo de mis ansias 
                      el tálamo nupcial, tiñe la luz. 
   
                      De  tu cuello a tu espalda —mis caricias—        
                      de tu pecho a tu vientre, se  deslizan, 
                      tu vestido resbala entre suspiros, 
                      se abren las rosas de tus firmes  senos. 
   
                      Con  mirada febril, enceguecido 
                      recorro el libro abierto de tu  cuerpo. 
                      Íntimo fuego de mi sed de hombre 
                      sobre tu piel desnuda se propaga. 
   
                      En el dulce escenario de tu boca 
                      habla el mudo lenguaje de mis  besos 
                      los ríos de mi sangre se  acrecientan 
                      con imparable lluvia de pasiones. 
   
                      Salado y dulce mar, en ti navego 
                      vibrando en rojas olas de jadeos, 
                      desnudo para amarte a ti me  estrecho 
                      como hiedra, enredando tu  cintura. 
   
                      Por tus húmedos valles y tus lomas 
                      Al sol de la pasión cabalgo  amante. 
                      Un túnel se abre al tren de mis  deseos 
                      Llego hasta el cielo azul, cuando  penetro. 
   
                      Enhiesto  surtidor de amor y vida 
                      el fiel ciprés declina entre  gemidos, 
                      un cálido rocío de mi ser 
                      juega en la oscura flor de tu  rosal 
   
                      Aromas  de placer vierten las sábanas 
                      mis manos hacen nudos con tus  manos. 
                      ¡Amor! Hay voces; luz tras las  persianas 
                      ¿El sol nació? … Qué coarta fue la  noche…  
   
   
   
                      EBRIO  DE GOCE 
   
                        Pregón de candidez y exhuberancia 
                          que  en desnudos placeres se propaga, 
         que son sus senos, la gloria de mis ansias 
    dos  llamas de pasión onde nada apaga; 
    la  penumbra y la luz sobre el lecho 
    dos  nubes en el cielo de tu pecho. 
   
    Rosados  frutos que comer ansío 
    llenos  de sal, y llenos de dulzura, 
    dos  nidos suspendidos. Amor mío! 
    en  el blanco ciprés de tu hermosura; 
    son  tus senos, la mar y sus orillas, 
    dos  lágrimas corriendo en mis mejillas. 
   
    Cautivos  en las sedas del pudor 
    relucen como estrellas, tras la  noche, 
    inquietos,  liberados por amor. 
    Su  excitado vaivén, es un derroche; 
    poseen  los aromas del deseo. 
    Tienen el ritmo amante de jadeo. 
   
    Agitados  y erguidos se levantan 
    en  íntimos momentos, con donaire, 
    palpitan, se detienen, se  adelantan, 
    como  copas de árboles al aire; 
    mi  lengua vibra al son de corazones 
    endulzando mi boca en sus pezones. 
   
    Flotantes,  desmayados. En mis manos 
    de  alfarero, resbálance pulidos, 
    en  mis labios, sus lomas y sus llanos 
    se  estrechan de pasión humedecidos, 
    mis ganas se endurecen, con el  roce 
    de  tus senos, y brindo… ebrio de goce. 
     
 
 
                  TEXTOS EM PORTUGUÊS 
                    Tradução de ANTONIO MIRANDA
                     
 
                       
                     
                  QUE BREVE FOI A NOITE  
                     
                    Absorvendo  os sonhos, as penumbras.  
                      a escuridão errante do silêncio, 
                      um excitado céu de minhas ânsias 
                      o leito nupcial, tinge a luz. 
   
                      De  teu pescoço a tua espádua — minhas carícias — 
                      de teu peito ao teu ventre, se  desligam, 
                      teu vestido resvala entre  suspiros, 
                      abrem-se as rosas de teus firmes  seios. 
   
                      Com  minha mirada febril, às cegas 
                      recorro ao livro aberto de teu  corpo. 
                      Íntimo fogo de minha sede de homem 
                      sobre  tua pele despida se propaga. 
   
                      No  doce cenário de tua boca 
                      havia  a muda linguagem de meus beijos 
                      os rios de meu sangue se  acrescentam 
                      com  incontida chuva de paixões. 
   
                      Salgado  e doce mar, em ti navego 
                      vibrando em rubras ondas de  arquejos, 
                      desnudo para amar-te a ti me  aperto 
                      como  pedra, circundando tua cintura. 
   
                      Por  teus úmidos vales e tuas lombadas 
                      Ao sol da paixão cavalgo  amante, 
                      Um  túnel se abre ao trem de meus desejos 
                      Levo até o céu azul, quando  penetro. 
   
                      Ereto  surtidos de amor e vida 
                      o  fiel cipreste declina entre gemidos, 
                      um  cálido orvalho de meu ser 
                      joga  na escura flor de teu rosal. 
   
                      Aromas  de prazer vertem os lençóis 
                      minhas mãos fazem laços com tuas  mãos 
                      Amor! As vozes, luz detrás das persianas 
                      O sol nasceu? Que curta foi a  noite. 
   
   
                      ÉBRIO DE GOZO 
   
                        Pregão  de candidez e exuberância 
                      que em despidos prazeres se  propaga, 
                      são teus seios, a glória de minas  ânsias 
                      duas  chamas de paixão que nada apaga; 
                      a penumbra e a luz sobre meu leito 
                      duas nuvens no céu de teu peito. 
   
                      Róseos  frutos que comer anseio 
                      cheios  de sal, e cheios de doçura, 
                      os ninhos suspensos. Amor meu! 
                      o branco cipreste de tua  formosuras; 
                      são teus seios, o mar e suas  margens, 
                      duas lágrimas correndo em minhas  faces. 
   
                      Cativos  nas sedas do pudor 
                      reluzem  como estrelas, pela noite, 
                      inquietos, liberados pelo amor. 
                      Seu  excitado vaivém, é um desperdício; 
                      possuem aromas do desejo. 
                      Têm o ritmo amante do afã. 
   
                      Agitados  e erguidos se levantam 
                      em íntimos momentos, com garbo, 
                      palpitam, detêm-se, adiantam-se, 
                      como copas de árvores no ar, 
                      minha língua vibra ao som de  corações 
                      adoçando  minha boca em seus mamilos. 
   
                      Flutuantes,  desmaiados. Em minhas mãos 
                      de oleiro, resvalam-se pálidos 
                      em meus lábios, suas encostas e  seus planos 
                      estreitam-se de paixão emudecido, 
                      meus desejos endurecem, com o roce 
                      de teus seios, e brindo... ébrio  de gozo. 
   
                      * 
   
  VEJA  e LEIA  outros poetas do PERÚ em  nosso Portal: 
http://www.antoniomiranda.com.br/Iberoamerica/peru/peru.html  
                    Página publicada em janeiro  de 2024 
                    
                
  |